quarta-feira, 2 de maio de 2012

Nostalgia

É como o sol numa tarde de outono...te seduz e desaparece.
A mão que acaricia, é a mesma mão que transgride.
A voz que diz coisas lindas ao pé do ouvido, é a mesma voz que agride com as palavras, que diz não sentir, diz não querer despertar seu sentimento.
Como se isso não fosse possivel, como se podessemos ter o poder de controlar, controlar o que sente.
O sentimento despertado instântaneamente é tão intenso, tão profundo, tão tolo, que foge da realidade.
Cria um mundo belo onde tudo é perfeito, tudo dá certo, todos são felizes.
Ah meu caro, quem dera fosse lindo e fácil assim né mesmo?
Porém não haveria aquela profundidade da solidão, do sentir-se só, o famoso sofrimento, que desperta as palavras mais lindas que o amor...
Há dois lados das palavras e dos sentimentos, cada um desperta algo de bom na gente, o amor nos faz acreditar que é possivel e o sofrimento nos faz acreditar que nem tudo é belo e nos acorda para uma modesta realidade.
E que de tudo se tem uma lição, um aprendizado, e um querer tudo de novo!
O que seria a vida, senão isso, uma sucessão de acontecimentos bons, ruins, chatos, legais, maravilhosos, estranhos e espetáculares?
Claro que assim seja até o...
...melhor que assim seja até o começo...meio..
Ah não quero falar de fim por mais que ele seja inevitável.
QUE SEJA...

Drih

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